sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

EVENTOS LIGADOS AO PORTAL EM 2007

Tb postaremos, em breve, no Flirck do Portal, mais fotos sobre os eventos em que o Portal teve participação no segundo semestre de 2007, além de posts mais detalhados sobre cada um. Por agora, só um pequeno aperitivo:


Outubro/2007
Lançamento oficial do Portal no Café Intercom/Biblioteca Nacional

A coordenadora prof. Ana Enne, ao lado da prof. Sônia Virgína Moreira, da UERJ, fala sobre mídias digitais.

Novembro/2007
Semana de Monitoria UFF

O monitor Diogo Meneses fala sobre o Projeto do Portal

Dezembro/2007
Encerramento da Disciplina de Artes Digitais

Alunos de Artes Digitais do segundo semestre de 2007, disciplina voltada para a geração de projetos e conteúdos para o Portal

Dezembro/2007
Oficialização da parceria entre o Portal e o Observatório de Indústria Cultural

A prof. Ana Enne participa de debate sobre o filme "Sou feia mas tô na moda", promovido pelo Observatório de Indústria Cultural

Semana de Monitoria - Estudos de Mídia

A Semana de Monitoria, realizada em novembro de 2007, foi marcada pela apresentação dos alunos de Estudos de Mídia. Os projetos foram elogiados, bem como a participação de todos os alunos. Valeu, meninos-monitores: Gueko Hiller, Flávia Neves, Inês Nin, Diogo Meneses, Bruno Castro, Ana Carolina Bull e José Maria Pugas; com congratuações extensivas aos seus orientadores-professores, respectivamente: Marildo Nercolini, Miguel Freire, Ana Enne, Marialva Barbosa, Antônio Jr. e Aníbal Bragança.

Parabéns especiais ao Gueko (na foto abaixo, explicando o projeto do CulturamaUFF), monitor das disciplinas ligadas ao prof. Marildo, que foi aclamado com o primeiro lugar e escolhido como representante do curso para apresentar-se junto aos monitores de outras graduações.


Parabéns também ao prof. Marildo, coordenador de monitoria do GEC, pelo trabalho de altíssima qualidade desenvolvido em 2007. Na foto abaixo, o incansável coordenador auxilia a monitora Flávia Neves com os equipamentos rebeldes.


Em 2008, esperamos dar continuidade às atividades de monitoria, que têm sido proveitosas e enriquecedoras para professores e alunos. Nos caso do portal, a monitoria foi fundamental para o bom andamento do projeto. Nossos sinceros agradecimentos aos monitores Diogo e Inês (na foto, com a coordenadora do Portal, Ana Enne).

Por fim, postamos uma última foto da platéia que assistiu com atenção às apresentações, prestigiando os colegas (agradecemos a presença da prof. Márcia, examinadora externa dos monitores do GEC). Em breve, postaremos mais fotos em nosso flirck e trechos de vídeo dos monitores se apresentando no youtube.


LIHED É CONTEMPLADO EM DOIS EDITAIS DE FOMENTO À PESQUISA

O LIHED (Núcleo de Pesquisa sobre Livro e História Editorial no Brasil), coordenado pelo prof. Dr. Aníbal Bragança, do PPGCOM/UFF e do Departamento de Estudos Culturais e Mídia, teve dois projetos de desenvolvimento aprovados em 2007:

a) "Memória Editorial: preservando fontes primárias para a história da vida literária brasileira (1854-1954)", aprovado no Programa Petrobrás Cultural 2007 e na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), do MinC. Este projeto, além dos recursos para infra-estrutura e tratamento do acervo do LIHED, composto especialmente pela documentação e fundo editorial da centenária Livraria Francisco Alves (no período de 1854-1954), inclui também a edição de um livro, a realização de um seminário internacional, uma exposição e a criação de espaço virtual para que seja oferecida acessibilidade ao acervo raro, o que deverá ser realizado em 2008, dentro das comemorações do bi-centenário da instalação definitiva da imprensa no Brasil.

b) Outro projeto, este já com recursos aprovados e liberados, é o da criação do Centro de Memória Editorial no LIHED/UFF, apresentado à Faperj (Fundação Carlos Chagas de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), na linha de Apoio à Infraestrutura de Acervos, e que também se desenvolverá em 2008.

Os projetos contam com a participação de vários colaboradores, da UFF, da UERJ e da UFRJ, e a parceria com o Laboratório de Conservação e Restauração de Documentos (LACORD), vinculado ao Núcleo de Documentação (NDC) da UFF.

Espera o coordenador que o LIHED, como contrapartida, possa continuar a oferecer, cada vez mais, contribuições relevantes para o conhecimento da cultura letrada em nosso país.

Para conhecer mais, acesse o blog do prof. Aníbal (de onde, inclusive, extraímos a foto que ilustra essa notícia).

ótimo artigo sobre televisão, para reflexão e discussão

Edição 465 de 25/12/2007 - http://www.observatoriodaimprensa.com.br/
URL do artigo: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/
Esta matéria foi enviada por Pedro Lapera.


Fonte da imagem


ENTRETENIMENTO NA TV A nobre função de matar o tédio
Gabriel Priolli

"Nós estamos no negócio de matar o tédio", já dizia o apresentador de TV Howard Beale em 1976, em apoplético discurso no filme Rede de Intrigas (Network). O "profeta louco das ondas eletromagnéticas", criado pelo roteirista Paddy Chayefsky e o diretor Sidney Lumet para o que é, ainda hoje, a mais aguda crítica já feita à televisão, suas práticas e seus valores, resumia nessa frase objetiva e franca a missão principal do veículo que fizera dele uma celebridade.
É oportuno recordar a frase nesta época de festas em que as pessoas transbordam de afeto, reúnem amigos e familiares, buscam sofregamente o convívio com o próximo, mas não dispensam o televisor ligado junto à árvore de natal. Um breve olhar para a cena natalina - brasileira ou de outros países, não muito distintos nesse aspecto - é suficiente para demonstrar o quanto a televisão é importante como meio de entretenimento e como são equivocados os discursos que tentam desqualificar essa função em favor de um maior volume - indiscutivelmente necessário - de informação e de educação na tela.
Canal para bebês
A televisão é, sim, um negócio para matar o tédio, antes e acima de qualquer outra coisa que possa fazer pelos humanos. Ela preenche o tempo livre com maior eficiência e menor custo do que outras formas de diversão, o que é a razão da sua universalidade. Qualquer um, pequeno ou grande, pobre ou rico, inteligente ou burro, tem sempre à mão aquele botão redentor do aparelho de TV, para com um simples toque relaxar das tensões diárias, proteger-se da brutalidade circundante e deixar flutuar a imaginação. Ainda mais os solitários, que preenchem suas carências afetivas com os seres e os temas da tela, e que teriam natais sombrios, angustiantes, não fosse aquela luz amiga a cintilar diante de seus olhos.
Seja por interesse mercadológico, nas emissoras comerciais, seja por espírito público, nas educativo-culturais, a televisão se propõe a subsidiar os humanos de afeto e companhia em todos os momentos da vida. Literalmente do começo ao fim dela, como demonstram dois projetos que provocaram curiosidade e polêmica neste ano. Aqui, no Observatório, a colega Leneide Duarte-Plon comentou, no início deste mês, a celeuma causada na França pela introdução de uma emissora voltada aos bebês [ver "Cientistas franceses pedem moratória para canal"). Um pouco antes, em novembro, pipocou planeta afora a notícia de uma emissora lançada na Alemanha para se dedicar exclusivamente à morte e ao luto.
A TV para bebês intitula-se BabyFirst TV e é mais uma oferenda norte-americana aos deuses do consumo. Está no ar 24 horas por dia em 28 países, com um público estimado de 13 milhões de telespectadores, na faixa de 6 meses a 3 anos de idade. Surgiu da constatação de que muitos pais compram DVDs com programas voltados aos bebês, pagando até 20 euros por exemplar, o que configura um polpudo mercado. A emissora oferece 50 programas em sua grade, com conteúdos que pretendem estimular nos bebês o desenvolvimento da linguagem e o conhecimento da matemática, além das "destrezas sensoriais e do jogo criativo".
Fazer companhia e divertir
Os produtores norte-americanos garantem contar com a assessoria de pedagogos e psicólogos infantis, mas os colegas franceses desses profissionais, segundo Leneide, caíram de cacete na emissora, argumentando que na primeira infância a criança precisa mobilizar o corpo e a mente com brinquedos, e não prostrar-se diante da tela da TV. Seja como for, aí está reiterado o fato de que a televisão almeja acompanhar as pessoas desde o início de suas vidas, oferecendo a elas companhia agradável e incondicional a qualquer hora.
Agora e na hora de nossa morte, propõe a Etos TV alemã, "o canal do luto". Vitrine do mercado funerário de seu país, que reúne mais de 3.000 empresas, a emissora aborda sem assombro um tema difícil, convicta de que ele é mais um entre tantos que interessam às pessoas, sobretudo quando enfrentam a morte de parentes e conhecidos, ou a perspectiva da própria partida. É o que mostra sua insólita programação? "Cemitérios como lugares de memória cultural, porque o futuro necessita de origens." Obituários pessoais, "porque a memória conecta as gerações". Além de informações práticas sobre o que fazer diante de um óbito e dicas "de prevenção" porque, afinal, salvo os suicidas, ninguém quer despedir-se da vida antes da hora.
Entre os dois extremos da existência, a televisão procura entreter e confortar os humanos de todas as formas possíveis. Para a infância, já são muitos os canais, repletos de desenhos animados, seriados e shows. Para a adolescência, canais de música pop ou de videogames, como os dois que se defrontam na TV paga brasileira, a MTV e a Play TV. Para a vida adulta, quando os interesses se particularizam e a identidade se define de forma mais complexa, uma infinidade de canais segmentados por conteúdo, sexo, faixa etária, nível cultural. E todo esse amplo leque de opções identificado por um denominador comum: o desejo de fazer companhia e divertir. De matar o tédio.
Discurso confuso
A função de entretenimento da TV, por tudo isso, deveria merecer mais consideração. Mesmo, ou sobretudo, quando os programas têm forma e conteúdo que escapam ao padrão de gosto da elite. Uma boa atração televisiva não precisa ter, necessariamente, aspectos informativos e educacionais; pode perfeitamente oferecer apenas diversão ligeira, descompromissada. "Baixaria" não é o oposto de televisão inteligente; é a degeneração da televisão popular, dos produtos concebidos para as preferências culturais e o nível de cognição da grande massa telespectadora. É totalmente possível uma televisão popular de qualidade, sem baixarias e também sem maiores ambições intelectuais. É possível apenas entreter, sem querer mais do que isso, com ética, respeito e responsabilidade.
O discurso bem pensante a respeito disso, entretanto, é confuso. Quando aborda a TV de entretenimento, costuma jogar no mesmo saco programas razoáveis e grandes porcarias, rotulando tudo de baixaria. Shows de auditório, game shows, telenovelas, musicais sertanejos e programas humorísticos padecem desse preconceito, do qual estão isentos, por definição, os programas de debate, os telejornais, os documentários, os musicais de MPB e as minisséries de inspiração literária - todos avaliados, a priori, como programas sérios e úteis, mesmo que ocultem a mais sórdida baixaria, na forma de manipulação de dados, distorção, parcialidade, omissão, partidarismo etc.
Esforço e utilidade
Essa falsa oposição entre uma televisão de qualidade, identificada somente pelo caráter educativo-cultural, e uma televisão de baixo nível, assim considerada por privilegiar o entretenimento, transborda do pensamento crítico para o juízo comum dos telespectadores. E se expressa num discurso freqüentemente culpado, em que a pessoa clama por mais cultura e educação na TV, mas reconhece que não assiste às atrações que atendem ao clamor. É a culpa pelo entretenimento, culpa por assistir TV apenas para se divertir, passar o tempo, esfriar a cabeça ou pegar no sono.
Outra decorrência dessa percepção geral de que a boa televisão é apenas a que informa e educa - e à qual não se assiste porque, infelizmente, ela exige pensar e pensar dá trabalho, é chato... - está na conceituação da TV pública. Muita gente, incluindo especialistas, acredita que não cabe a ela oferecer entretenimento. Apenas "fazer a cabeça", estimular o raciocínio, prover informações. Essa visão só facilita que as emissoras comerciais descumpram seus deveres para com a educação e a informação e impede que as emissoras públicas definam melhor o seu enfoque do entretenimento. Não há, por exemplo, programas humorísticos na TV pública brasileira. Foram raríssimas as suas tentativas nesse sentido, ao longo da história. E por quê? Fazer rir não é coisa séria, talvez das mais sérias que existem, pela função profilática do humor?
A televisão de entretenimento é legítima. Não há nada errado em divertir o telespectador. Não é obrigatório instruí-lo e informá-lo quando se procura diverti-lo, embora seja conveniente que isso ocorra. Convém que nos lembremos disso nestes dias de festas em que as pessoas buscam estar juntas para celebrar a vida e se divertir. A TV procura fazer isso todos os dias do ano, todas as horas do dia, para todos os públicos, por toda a existência das pessoas. Errando ou acertando, merece reconhecimento pelo seu esforço e pela utilidade do serviço que presta.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Mídia Comunitária

Também repassada pela Bia Polivanov:

"Foi um programa do Globo Comunidade sobre mídia comunitária. Eles pegaram projetos de rádio, fotogradia, cinema e tv na Baixada e advinha sobre quem foi a matéria de rádio? Onda Livre! Muito legal! Queria que meus alunos vissem tb...

O programa foi ao ar no domingo, 19/08/2007, e a chamada na internet é:
"Conheça os projetos criados em comunidades de baixa renda que fazem a inclusão social através de programas de rádio, de TV, da fotografia e do cinema"."

Festa da Pós

Aí, galera, todo mundo de Mídia tá convidado pra festa das Pós em Comunicação.
Informações aí na filipeta.
Repassado pela Bia Polivanov.

sábado, 1 de dezembro de 2007

GT "Diferenças e desigualdades na mídia: um olhar antropológico"

Estão abertas as inscrições para o GT "Diferenças e desigualdades na mídia: um olhar antropológico", da 26ª Reunião Brasileira de Antropologia, coordenado por Nara Magalhães, Isabel Travancas e Sergio Caggiano.O prazo para envio de resumos é 29 de janeiro de 2008, através do site da ABA.

* Informe repassado pela lista do PPGAS/MN/UFRJ

revista MATRIZes



Já está na rede a nova revista do PPGCOM da USP, MATRIZes, com artigos acadêmicos de interesse para o campo da comunicação e áreas afins.