Matéria divulgada pela aluna Pattrisce Vasconcelos, bem interessante para o nosso curso:
"Propeg cria laboratório de novas mídias
Em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), a agência criou seu Observatório de Publicidade em Tecnologias Digitais
Fábio Suzuki
28/11/2008 - 11:07
Em um movimento incomum para os padrões do mercado da propaganda no Brasil, a Propeg fez uma parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) para criar o que batizou de Observatório de Publicidade em Tecnologias Digitais.
Instalado na instituição, o novo laboratório tem como objetivo desvendar o que há de mais inovador na comunicação publicitária no ambiente da web. O idealizador do projeto é Alexandre Augusto, vice-presidente da agência baiana.
Segundo ele, a idéia surgiu após assistir à palestra Inovação e Ruptura, apresentada por Clayton Christensen, professor da Harvard Business School e conhecido em todo o mundo por seu trabalho na área de inovação. Ele é autor de um artigo - "Uma hora a casa cai" - publicado pelo Meio & Mensagem em fevereiro deste ano. "A internet está crescendo, mas ainda é incipiente quando comparada às grandes mídias. E a forma de preparar a agência para o futuro é formando um laboratório de novas mídias", afirma Augusto.
Para a realização do projeto, a Propeg investirá cerca de R$ 60 mil ao ano, mais a colaboração dos órgãos de pesquisa CNPq e Capes, com R$ 40 mil em equipamentos, e R$ 5 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fabesp). "É um investimento muito pequeno em relação à importância dos seus resultados", comenta.
Iniciados há três meses, os trabalhos são realizados por oito pesquisadores bolsistas (graduados em jornalismo e produção cultural) e um coordenador adjunto, que passaram por um rigoroso processo de seleção para participar do projeto.
A iniciativa conta ainda com a participação de Wilson Gomes, professor titular da UFBA, com doutorado em filosofia pela Pontifícia San Tommaso D'Aquino (de Roma) e pós-doutorado pela USP. Segundo Augusto, há uma interação diária entre os pesquisadores e os profissionais da área de planejamento da agência, e a cada dois meses, em média, há uma apresentação de um trabalho sobre as tendências no segmento dentro da empresa.
Até o momento, a agência já recebeu relatórios sobre mobile marketing, campanhas colaborativas, marketing de buscas e publicidade em redes sociais. Os próximos a serem entregues são TV digital, publicidade em sites de notícias, publicidade em sites de compartilhamento de mídias e publicidade em games e advergames. Os conteúdos poderão ser divulgados em sites ou revistas.
Pioneirismo
Muito difundida nos Estados Unidos e países europeus, essa proposta de laboratório da Propeg, em conjunto com a UFBA, é considerada pela agência a primeira experiência focada em comunicação publicitária a surgir no Brasil.
De acordo com Augusto, a intenção é estar bem à frente do que ocorre atualmente no mercado nacional. "Muitas empresas divulgam seus núcleos focados em web, mas quando se analisa é apenas uma dupla fazendo hot sites e banners. Poderíamos muito bem lançar uma Propeg Web ou uma Propeg 2.0, mas nosso projeto é bem mais sério que isso", define."
"Propeg cria laboratório de novas mídias
Em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), a agência criou seu Observatório de Publicidade em Tecnologias Digitais
Fábio Suzuki
28/11/2008 - 11:07
Em um movimento incomum para os padrões do mercado da propaganda no Brasil, a Propeg fez uma parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) para criar o que batizou de Observatório de Publicidade em Tecnologias Digitais.
Instalado na instituição, o novo laboratório tem como objetivo desvendar o que há de mais inovador na comunicação publicitária no ambiente da web. O idealizador do projeto é Alexandre Augusto, vice-presidente da agência baiana.
Segundo ele, a idéia surgiu após assistir à palestra Inovação e Ruptura, apresentada por Clayton Christensen, professor da Harvard Business School e conhecido em todo o mundo por seu trabalho na área de inovação. Ele é autor de um artigo - "Uma hora a casa cai" - publicado pelo Meio & Mensagem em fevereiro deste ano. "A internet está crescendo, mas ainda é incipiente quando comparada às grandes mídias. E a forma de preparar a agência para o futuro é formando um laboratório de novas mídias", afirma Augusto.
Para a realização do projeto, a Propeg investirá cerca de R$ 60 mil ao ano, mais a colaboração dos órgãos de pesquisa CNPq e Capes, com R$ 40 mil em equipamentos, e R$ 5 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fabesp). "É um investimento muito pequeno em relação à importância dos seus resultados", comenta.
Iniciados há três meses, os trabalhos são realizados por oito pesquisadores bolsistas (graduados em jornalismo e produção cultural) e um coordenador adjunto, que passaram por um rigoroso processo de seleção para participar do projeto.
A iniciativa conta ainda com a participação de Wilson Gomes, professor titular da UFBA, com doutorado em filosofia pela Pontifícia San Tommaso D'Aquino (de Roma) e pós-doutorado pela USP. Segundo Augusto, há uma interação diária entre os pesquisadores e os profissionais da área de planejamento da agência, e a cada dois meses, em média, há uma apresentação de um trabalho sobre as tendências no segmento dentro da empresa.
Até o momento, a agência já recebeu relatórios sobre mobile marketing, campanhas colaborativas, marketing de buscas e publicidade em redes sociais. Os próximos a serem entregues são TV digital, publicidade em sites de notícias, publicidade em sites de compartilhamento de mídias e publicidade em games e advergames. Os conteúdos poderão ser divulgados em sites ou revistas.
Pioneirismo
Muito difundida nos Estados Unidos e países europeus, essa proposta de laboratório da Propeg, em conjunto com a UFBA, é considerada pela agência a primeira experiência focada em comunicação publicitária a surgir no Brasil.
De acordo com Augusto, a intenção é estar bem à frente do que ocorre atualmente no mercado nacional. "Muitas empresas divulgam seus núcleos focados em web, mas quando se analisa é apenas uma dupla fazendo hot sites e banners. Poderíamos muito bem lançar uma Propeg Web ou uma Propeg 2.0, mas nosso projeto é bem mais sério que isso", define."
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