sábado, 23 de junho de 2007

Modernismo em preto-e-branco

Galerias em Ipanema revivem os fotoclubes através de obras de artistas dos anos 40 a 60

"Eu poeta": imagem surrealista de Fernando Lemos está na exposição em cartaz na Galeria Tempo

"Sociedade de consumo", de Délcio Capistrano: na Galeria Bergamin

Eventos - Gustavo Leitão
Jornal O Globo - 22/06/2007

A época áurea dos fotoclubes está de volta em dois espaços da cidade. Celeiro do modernismo na fotografia brasileira dos anos 40 aos 60, o movimento fotoclubista é tema de uma mostra reduzida na Galeria Tempo e uma seleção ampla na Galeria Bergamin, ambas em Ipanema.

''Três expoentes da fotografia moderna — Fernando Lemos, German Lorca e Thomaz Farkas", aberta terça-feira na Galeria Tempo, reúne obras dos mais conhecidos fotógrafos dessa leva, residentes no Brasil. Embora sejam de várias procedências — Lisboa (Lemos), São Paulo (Lorca) e Budapeste (Farkas) — os três tinham em comum o gosto por abstração e surrealismo.

— Há um grande interesse internacional por esse período da fotografia na America Latina, que é riquíssimo — diz Marcia Mello, sócia da galeria.

A Galeria Bergamin optou por um panorama de 24 fotógrafos em "Fragmentos: modernismo na fotografia brasileira", inaugurada na última terça-feira. A mostra partiu de uma pesquisa do Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Na lista, estão Délcio Capistrano, José Yalenti e outros. Lorca e Farkas marcam presença nas duas exposições.

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